A Agência Nacional de Vigilância Sanitária mudou as regras para dificulta a comercialização de um dos remédios mais populares para tratar insônia, o zolpidem.
A medida foi adotada após a Anvisa registrar aumento de relatos de uso irregular e abusivo relacionados do medicamento.
Com a mudança, que começa a vigorar no dia 1º de agosto, remédios que tenham zolpidem na sua formulação terão de ser prescritos por meio de notificação de receita B, a receita de cor azul, que exige que o médico que a emite seja previamente cadastrado na vigilância sanitária. Ou seja, o controle é maior.
O prazo até primeiro de agosto foi dado para evitar que os pacientes tenham o tratamento interrompido. Médicos que não possuam cadastro para a prescrição de medicamento com receita azul também tem esses pouco mais de 2 meses para obter a permissão junto à vigilância sanitária.
De acordo com a Agência, o produto faz parte da lista de substâncias psicotrópicas e, por isso, deverá seguir as normas de prescrição adotadas para remédios controlados;
A Anvisa ainda recomenda que o uso do medicamento seja o menor possível e não ultrapasse quatro semanas. O risco de abuso e dependência é maior è medida que aumentam dose e duração do tratamento.
Repórter: Milena Abreu