O inverno começou oficialmente e com a chegada dele, consequentemente, é comum vermos o aumento da incidência de doenças respiratórias, especialmente em pessoas imunodeprimidas ou que vivem com doença crônicas, como pacientes oncológicos, que vivem com HIV ou são transplantados. Como explica o médico infectologista Fábio Santos Amorim:
Essa combinação de fatores faz com que toda a população fique mais vulnerável a vírus como o Influenza, que causa gripe; o SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19, e o Vírus Sincicial Respiratório, associado a casos mais graves de infecções, como a bronquiolite.
E o perigo é ainda maior, segundo o infectologista, para as pessoas que fazem parte dos chamados grupos de risco:
Para muitas das doenças respiratórias mais comuns existem vacinas. Estar imunizado não impede a contaminação, mas diminui consideravelmente as chances de gravidade.
A recomendação é se vacinar. Aqueles que estão nos grupos de maior risco devem procurar uma unidade do CRIE, o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, para atualizar o esquema vacinal.
Segundo Fabio Amorim, que é coordenador médico do CRIE do Instituto Couto Maia, na Bahia, esses centros, que fazem parte do SUS, foram criados justamente para garantir e facilitar a vacinação de pessoas com condições especiais- como imunodeprimidos ou que vivem com doença crônicas -, inclusive com imunizantes que não são oferecidos à população em geral, em uma UBS.
Atualmente, o país conta com mais de 50 CRIEs. O infectologista orienta como acessar o serviço nos municípios em que não há uma unidade:
Para mais informações sobre os CRIEs acesse o site criemaisprotecao.com.br.
Repórter: Milena Abreu