A filariose linfática, conhecida popularmente como elefantíase, não é mais considerada um problema de saúde pública no Brasil.
O anúncio foi feito nesta semana pela Organização Mundial de Saúde, em comunicado que, inclusive, parabeniza o nosso país por eliminar a doença que, nas palavras da OMS, é “dolorosa, desfigurante, incapacitante e estigmatizante".
A filariose linfática é causada por um parasita transmitido por picadas de pernilongo ou muriçoca infectados.
Ela provoca inchaço nos membros, seios e na bolsa escrotal, no caso dos homens, e causa muita dor.
O Brasil conseguiu eliminar a elefantíase em 2017, depois de 20 anos de um trabalho intensivo que envolveu a distribuição de medicamentos, o controle de mosquitos transmissores e a vigilância nas áreas mais afetadas.
Além do Brasil, outras 19 nações e territórios já foram validados pela OMS como livres da filariose linfática, incluindo Malawi, Egito, Bangladesh, Maldivas, Sri Lanka, Tailândia e Camboja.
