Taxa média de juros, para o brasileiro que pega dinheiro emprestado, sobe para 117 por cento ao ano.
Quer dizer que no caso de uma compra de 500 reais, por exemplo, a pessoa pode pagar mais de mil, no caso de um parcelamento de 12 meses.
500 daquele produto que foi comprado o mesmo valor só de juros.
Os dados são da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, a Anefac, e referentes ao mês de outubro.
Os juros, porém, variam entre as seis modalidades de crédito analisadas.
Para quem vai trocar de carro, por exemplo, a taxa é bem menor: 24 por cento ao ano, no caso do CDC.
Já o grande vilão é o cartão de crédito: quem paga só uma parte do valor da fatura e deixa o restante mais pra frente tem que encarar juros de 415 por cento ao ano.
Também foram analisados:
- empréstimos pessoais com bancos, com taxa média de 55 por cento ao ano;
- com financeiras, com taxa de 122;
- juros do comércio, no crediário, com taxa de 83;
- e cheque especial, com juros de 145 por cento ao ano.
Em todas essas modalidades, as taxas aumentaram na passagem de setembro para outubro.
Repórter: Umberto Ferretti